Obras sem aviso prévio provocam atrasos no transporte coletivo urbano

A Coleurb tem enfrentado dificuldades há bastante tempo para cumprir horários e itinerários em função de obras de repavimentação na cidade. A diretora-presidente, Paula Bulla, externou a situação ao secretário municipal de Transportes e Serviços Gerais, Cristian Thans, em ofício, explicando que essas obras de melhoria na Avenida Brasil são necessárias, bem-vindas e dignas de cumprimento e que o problema é a falta de informação, sendo que a empresa não recebeu nenhum comunicado sobre datas, trechos que iriam ser fechados, horários ou uma orientação para realizar os desvios dos itinerários das linhas.

A empresa apenas toma conhecimento sobre o andamento das obras no próprio dia em que estão ocorrendo. Esta semana, especificamente, a situação piorou porque as máquinas atuam no centro da cidade, no ponto de cruzamento entre as linhas norte-sul e leste-oeste.

Além da falta de comunicação prévia sobre a realização das obras, há outros aspectos a serem considerados para que a empresa pudesse tomar medidas com o objetivo de mitigar os atrasos:

O número de veículos circulando nas vias aumentou se comparado com o início e o meio da pandemia. Desta forma, ocorre congestionamento e consequente atraso no tempo de viagem de todos os veículos, sendo o transporte coletivo ainda mais prejudicado;

Os horários foram reduzidos por causa da pandemia, atendendo com reforços em quase todas as linhas. Porém, como os desvios são improvisados devido à falta de comunicação, os passageiros são afetados pelos atrasos e alterações no itinerário.

 

Desde o início da pandemia até o mês de setembro, o volume de passageiros vinha se mantendo em média entre 20 e 22 mil usuários/dia. Neste mês de outubro, passou para uma média diária de 24 mil, e a Coleurb aumentou os reforços para suprir a demanda. “Mas não adianta aumentarmos o número de ônibus se ficam “trancados” no congestionamento, sem preferência de passagem ou até mesmo um desvio previamente estabelecido, separando os carros dos coletivos”, ponderou Paula.

Confira em nosso site www.coleurb.com.br a nota completa.

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